domingo, 1 de maio de 2011

Os olhares da Leitura




ABREM ASAS E CAMINHOS PARA SER +++

Entrevista a Camões

ENTREVISTA A LUÍS DE CAMÕES
Entrevistador: Olá! Boa tarde a todos! Esta é mais uma edição do programa “À Conversa com Poetas” e hoje temos um convidado especial. Traduziu em versos todos os feitos do povo lusitano, que entregou a sua majestade, El Rei D. Sebastião. Já sabem quem é? Isso mesmo: estamos aqui à conversa connosco Luís Vaz de Camões!!!
Camões: Saudações, caros companheiros. É um prazer e uma divindade das ninfas poder estar aqui à conversa com vossemecês.
Entrevistador: Muito obrigada. Bem, sabemos que a sua obra é notável. Você deixou-nos inúmeros poemas,desde vilancetes, cantigas, canções e sonetos. Mas deixou-nos, acima de tudo, a obra de que todos nos orgulhamos: “ Os Lusíadas “. E é dela que vamos falar. Como Surgiu a ideia de elaborar tão grandiosa epopeia?
Camões: “ Os Lusíadas “ são acima de tudo, um grande poema que pretende contar os  feitos heróicos dos Portugueses.  Em  Portugal, vivia-se um ambiente de grandes façanhas. Tinha-se descoberto o caminho marítimo para a Índia. O conhecimento dos novos mundos causou um grande orgulho em todos os Portugueses. Era necessário imortalizar tão grandes acontecimentos. Penso que o povo português esperava uma obra com  as dimensões d’ “ Os Lusíadas “. Uma obra que fosse digna dos acontecimentos que narrava.
Entrevistador: Por que escolheu o título “ Os Lusíadas “ para a obra?
Camões: O termo Lusíadas significa “ Companheiros, descendentes de Luso “, em equivalência a Portugueses, Lusitanos. O título traduz o esforço gigantesco de um povo inteiro, o esforço de todos aqueles que constituem o peito ilustre lusitano.
Todo o poema gira em torno de um facto histórico de interesse europeu, ou pelo menos, nacional – O Descobrimento do Caminho Marítimo para a Índia. Eu penso que um empreendimento de tão grandiosas dimensões não podia atribuir-se a uma só personagem. Traduz, antes, o esforço gigantesco de um povo inteiro – O Povo Lusitano.
Entrevistador: Camões, nós sabemos que no Classicismo havia uma tendência para imitar os poetas da antiguidade greco- latina. Permita-me que cite um escritor português que diz: “ O poeta que não seguir os antigos perderá de todo o norte e não poderá jamais alcançar aquela força, energia e majestade…”Quer fazer um pequeno comentário à influência que os escritores gregos e latinos exerceram sobre si?
Camões: Como já foi dito, uma das tendências da Literatura Clássica era a imitação dos bons modelos literários da antiguidade. Entre esses modelos destacam-se alguns. No entanto, queria destacar um em particular -  “ Eneida “ de Virgílio. Esta obra exerceu sobre mim uma grande influência. Posso também citar outras fontes que utilizei. Não se esqueça que na obra “ Os Lusíadas“ está praticamente toda a História de Portugal. Para reconstituir essa história servi-me de obras históricas. Posso apontar alguns nomes como Duarte Galvão e Fernão Lopes. Estes autores e outros foram de grande utilidade para a elaboração d’ “ Os Lusíadas “.
Entrevistador: Camões, através da leitura da obra, verificamos que nela estão presentes seres mitológicos. Qual foi a sua intenção ao colocar esses seres sobrenaturais na obra?
Camões: Um dos elementos essenciais da epopeia clássica é o maravilhoso, ou seja, a intervenção de seres mitológicos, sobrenaturais, na acção, favorecendo-a ou dificultando-a. Repare que nas epopeias gregas e latinas a mitologia também estava presente. A introdução de seres divinos na obra servirá para mostrar que os feitos dos Portugueses eram dignos da intervenção de seres mais elevados. Os Portugueses, através dos seus feitos, das suas acções, chamaram a atenção dos seres superiores.
Entrevistador: Camões, quer deixa algum conselho, aos jovens que estão ou irão estudar esta obra?
Camões: O conselho que eu deixo é muito simples: estudem a obra e sintam-se como parte desse “ peito ilustre lusitano “.
Entrevistador:  Bem acabamos por aqui, pois já passaram centenas de anos e o senhor deve estar muito cansado.
Camões: A idade já pesa no meu ser. Estou muito grato por ainda se lembrarem desta pobre alma que mudou Portugal. Muito obrigado.
Entrevistador: Obrigada nós, por nos deixar algo tão enriquecedor na nossa história. Bem, por hoje é tudo.  Até à próxima com “À conversa com Poetas”.

Nota: Esta entrevista foi facultada ao grupo pela Professora de Língua Portuguesa. Resolvemos fazer a dramatização, mas, por motivos técnicos, não foi possível a sua reprodução em vídeo.


Aqui, se apresentam os actores.
A Entrevistadora


Luís Vaz de Camões


No final o grupo interpretou uma música para Luís de Camões.

Instrumental: I feel good - James Brown
Letra da Música:

Luís de Camões
É ele o melhor
Luís de Camões
O Rei do amor
Ele foi! Ele é!
Um poeta genial!

Os Lusíadas!
Ele escreveu!
Os Lusíadas!
A D. Sebastião deu!
 Até vem! Até vem!
Nos pacotes de açúcar!

O Grupo a cantar

Os pacotes de açúcar com a cara de Luís Vaz de Camões

Partilhas de Leituras

 No âmbito do Projecto Individual de Leitura e do Projecto aLer+, a aluna Carla Fernandes e todos os elementos do grupo participante partilham leituras entre colegas e entre outras gerações. Alguns idosos contaram histórias do seu tempo, presentearam - nos com canções da sua mocidade, enaltecendo Camões e o fado da Amália. Aqui, ficam alguns testemunhos.


Aluna apresenta aos colegas o livro Tranca de Inês , de Rosa Lobato Faria

Leitura de poemas de Camões no Lar de Idosos
Idosa relembra Camões e canta canções da sua  mocidade 

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Poemas de Luís Vaz de Camões


Amor é um Fogo que arde sem se ver


Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se e contente;
É um cuidar que ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?


                                                                                     
Ditosa Ave


Quem fosse acompanhando juntamente
Por esses verdes campos a avezinha,
Que despois de perder um bem que tinha,
Não sabe mais que cousa é ser contente!

E quem fosse apartando-se da gente,
Ela por companheira e por vizinha,
Me ajudasse a chorar a pena minha,
E eu a ela também a que ela sente!

Ditosa ave! que ao menos, se a natura
A seu primeiro bem não dá segundo,
Dá-lhe o ser triste a seu contentamento.

Mas triste quem de longe quis ventura
Que para respirar lhe falte o vento,
E para tudo, enfim, lhe falte o mundo!



 Verdes são os campos
Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.


Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.


Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.

Que vençais no Oriente Tantos Reis

Que vençais no Oriente tantos Reis,
Que de novo nos deis da Índia o Estado,
Que escureçais a fama que hão ganhado
Aqueles que a ganharam de infiéis;

Que vencidas tenhais da morte as leis,
E que vencêsseis tudo, enfim, armado,
Mais é vencer na Pátria, desarmado,
Os monstros e as Quimeras que venceis.

Sobre vencerdes, pois, tanto inimigo,
E por armas fazer que sem segundo
No mundo o vosso nome ouvido seja;

O que vos dá mais fama inda no mundo,
É vencerdes, Senhor, no Reino amigo,
Tantas ingratidões, tão grande inveja.





sexta-feira, 22 de abril de 2011

Escritores lembram Luís de Camões


FALA APÓCRIFA DE CAMÕES

É inútil buscarem o meu signo
Procurarem-me em ruas ou retratos
Sequer em grutas gritos manuscritos
Muito menos em fósseis ou falsas
pistas que de meus ossos não existem
É inútil julgarem-me comparsa
de quem quer que julgou viver comigo
já que em lugar algum terei passado
comigo mais que um prazo muito exíguo
mais ambíguo aliás e mais escasso
que o vivido com Bembo ou com Virgílio
com Petrarca Ariosto ou Garcilaso
Só estes os contei por meus amigos
E só de astros que tais rompe o meu rasto


                                             David Mourão-Ferreira


David Mourão-Ferreira


A Luís de Camões 

Sem lástima e sem ira o tempo arromba
As heróicas espadas. Pobre e triste
À tua pátria nostálgica voltaste,
Ó capitão, para nela morrer
E com ela. No mágico deserto
Tinha-se a flor de Portugal perdido
E o áspero espanhol, antes vencido,
Ameaçava o seu costado aberto.
Quero saber se aquém da ribeira
Última compreendeste humildemente
Que tudo o perdido, o Ocidente
E o Oriente, o aço e a bandeira,
Perduraria (alheio a toda a humana
Mutação) na tua Eneida lusitana.
                    
                                 Jorge Luís Borges

Jorge Luís Borges

CAMÕES E A TENÇA

Irás ao paço. Irás pedir que a tença
Seja paga na data combinada.
Este país te mata lentamente
País que tu chamaste e não responde
País que tu nomeias e não nasce.
Em tua perdição se conjuraram
Calúnias desamor inveja ardente
E sempre os inimigos sobejaram
Avaliação da atenção despertada.
A quem ousou ser mais que a outra gente.
E aqueles que invocaste não te viram
Porque estavam curvados e dobrados
Pela paciência cuja mão de cinza
Tinha apagado os olhos no seu rosto.
Irás ao paço irás pacientemente
Pois não te pedem canto mas paciência.
Este país te mata lentamente.

                                                                Sophia de Mello Breyner Andresen

Sophia de Mello Breyner Andresen


Camões
Não tenho versos, cedro desmedido
Da pequena floresta portuguesa!
Nem tenho versos, de tão comovido
Que fico a olhar de longe tal grandeza.
Quem te pode cantar, depois do Canto
Que deste à pátria, que to não merece?
O sol da inspiração que acendo e que levanto
Chega aos teus pés e como que arrefece.
Chamar-te génio é justo, mas é pouco.
Chamar-te herói, é dar-te um só poder.
Poeta dum império que era louco,
Foste louco a cantar e louco a combater.
Sirva, pois, de poema este respeito
Que te devo e professo,
Única nau de sonho insatisfeito
Que não teve regresso!


                                    Miguel Torga


Camões


Nem tenho versos, cedro desmedido
Da pequena floresta portuguesa!
Nem tenho versos, de tão comovido
Que fico a olhar de longe tal grandeza.
Quem te pode cantar, depois do Canto
Que deste à pátria, que to não merece?
O sol da inspiração que acendo e que levanto
Chega aos teus pés e como que arrefece.
Chamar-te génio é justo, mas é pouco.
Chamar-te herói, é dar-te um só poder.
Poeta dum império que era louco,
Foste louco a cantar e louco a combater.
Sirva, pois, de poema este respeito
Que te devo e professo,
Única nau do sonho insatisfeito
Que não teve regresso!

                        
                        Miguel Torga


Lápide

Luís Vaz de Camões.
Poeta infortunado e tutelar.
Fez o milagre de ressuscitar
A Pátria em que nasceu.
Quando, vidente, a viu
A caminho da negra sepultura,
Num poema de amor e de aventura
Deu-lhe a vida
Perdida.
E agora,
Nesta segunda hora
De vil tristeza,
Imortal,
É ele ainda a única certeza
De Portugal.
 
                          Miguel Torga




Miguel Torga










Camões, grande Camões, quão semelhante

     Camões, grande Camões, quão semelhante
Acho teu fado ao meu, quando os cotejo!

Igual causa nos fez, perdendo o Tejo,
Arrostar co'o sacrílego gigante.

Como tu, junto ao Ganges sussurante,
Da penúria cruel no horror me vejo.
Como tu, gostos vãos, que em vão desejo,
Também carpindo estou, saudoso amante.

Ludíbrio, como tu, da Sorte dura
Meu fim demando ao Céu, pela certeza
De que só terei paz na sepultura.

Modelo meu tu és, mas . . . oh, tristeza! . . .
Se te imito nos transes da Ventura,
Não te imito nos dons da Natureza

                                              Bocage

Bocage
Luís, o Poeta, Salva a Nado o Poema

Era uma vez
um português
de Portugal.
O nome Luís
há-de bastar
toda a nação
ouviu falar.
Estala a guerra
e Portugal
chama Luís
para embarcar.
Na guerra andou
a guerrear
e perde um olho
por Portugal.
Livre da morte
pôs-se a contar
o que sabia
de Portugal.
Dias e dias
grande pensar
juntou Luís
a recordar.
Ficou um livro
ao terminar.
muito importante
para estudar:
Ia num barco
ia no mar
e a tormenta
vá d'estalar.
Mais do que a vida
há-de guardar
o barco a pique
Luís a nadar.
Fora da água
um braço no ar
na mão o livro
há-de salvar.
Nada que nada
sempre a nadar
livro perdido
no alto mar.
_ Mar ignorante
que queres roubar?
A minha vida
ou este cantar?
A vida é minha
ta posso dar
mas este livro
há-de ficar.
Estas palavras
hão-de durar
por minha vida
quero jurar.
Tira-me as forças
podes matar
a minha alma
sabe voar.
Sou português
de Portugal
depois de morto
não vou mudar.
Sou português
de Portugal
acaba a vida
e sigo igual.
Meu corpo é Terra
de Portugal
e morto é ilha
no alto mar.
Há portugueses
a navegar
por sobre as ondas
me hão-de achar.
A vida morta
aqui a boiar
mas não o livro
se há-de molhar.
Estas palavras
vão alegrar
a minha gente
de um só pensar.
À nossa terra
irão parar
lá toda a gente
há-de gostar.
Só uma coisa
vão olvidar
o seu autor
aqui a nadar.
É fado nosso
é nacional
não há portugueses
há Portugal.
Saudades tenho
mil e sem par
saudade é vida
sem se lograr.
A minha vida
vai acabar
mas estes versos
hão-de gravar.
O livro é este
é este o canto
assim se pensa
em Portugal.
Depois de pronto
faltava dar
a minha vida
para o salvar.
                                          Almada Negreiros

Alamada Negreiros

Poema para Luis de Camões 

Meu amigo, meu espanto, meu convívio,
Quem pudera dizer-te estas grandezas,
Que eu não falo do mar, e o céu é nada
Se nos olhos me cabe.
A terra basta onde o caminho pára,
Na figura do corpo está a escala do mundo.
Olho cansado as mãos, o meu trabalho,
 

E sei, se tanto um homem sabe,
As veredas mais fundas da palavra
E do espaço maior que, por trás dela,
São as terras da alma.
 

E também sei da luz e da memória,
Das correntes do sangue o desafio
Por cima da fronteira e da diferença.
E a ardência das pedras, a dura combustão
 

Dos corpos percutidos como sílex,
E as grutas do pavor, onde as sombras
De peixes irreais entram as portas
Da última razão, que se esconde
Sob a névoa confusa do discurso.
 

E depois o silêncio, e a gravidade
Das estátuas jazentes, repousando,
Não mortas, não geladas, devolvidas
À vida inesperada, descoberta,
E depois, verticais, as labaredas
Ateadas nas frontes como espadas,
 

E os corpos levantados, as mãos presas,
E o instante dos olhos que se fundem
Na lágrima comum. Assim o caos
Devagar se ordenou entre as estrelas.
Eram estas as grandezas que dizia
Ou diria o meu espanto, se dizê-las
Já não fosse este canto.



                                  José Saramago


José Saramago




quinta-feira, 21 de abril de 2011

Camões, Poeta Genial

Trabalho do professor Nuno Florêncio e alunos da escola

Camões é um poeta,
Um poeta genial
Escreveu uma obra-prima,
A pensar em Portugal.

Viveu durante o auge
 Do império português
Cantando e enaltecendo
A coragem e acção épica.

Cantou os Reis Portugueses
E os Homens Singulares,
As conquistas dos heróis,
As terras e os mares.

Camões cantou o amor,
Sentimento paradoxal
mas não o deixou de elevar
A favor de Portugal.

Este mítico poeta
Irá sempre  ser lembrado,
No passado, no futuro e no presente,
Irá sempre ser cantado.

                                          Autoria do grupo concorrente.


 A nossa escola faz homenagem aos poetas que cantaram Portugal. Os corredores e os átrios relembram os vultos da nossa literatura .






A Escola relembra Camões e as personagens dos Lusíadas


     Na nossa escola viveu-se um momento único. Os alunos  recuaram no tempo e encarnaram  Camões e às personagens  dos episódios dos Lusíadas. Aqui ficam alguns registos.

Deusa Diana
Deusa Diana e Cupido

Consílio dos Deuses do Olimpo

D. Inês e D. Pedro
D. Pedro declara o seu puro Amor à sua Amada

Ninfas, divindades inspiradoras dos poetas


Camões  rodeado das musas inspiradoras

terça-feira, 12 de abril de 2011

10 de Junho - Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

     No dia 10 de Junho celebramos o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.



     Quando nasceu este feriado?

     O 10 de Junho nasceu com a República, quando Lisboa escolheu para feriado municipal o 10 de Junho, em honra de Camões.
     Camões representava o génio da pátria, representava Portugal na sua dimensão mais esplendorosa e mais genial. Era este o significado que os republicanos atribuíam ao 10 de Junho.
     O 10 de Junho, dia de Camões, começou a ser festejado a nível nacional com o Estado Novo, um regime instituído em Portugal em 1933, sob a direcção de António de Oliveira Salazar.


     O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas é pois um tributo à data do falecimento de Luís Vaz de Camões em 1586. É utilizada para relembrar os feitos passados do povo lusitano e também os milhões de portugueses que vivem fora do seu país natal.


(Pesquisa no site: http://www.pititi.com/portugal/10jun.htm)



Comentários/Sugestões de livros

OS OLHARES DA LEITURA

Nome do Livro:A Poesia de Luís de Camões para todos
Autor(a): José António Gomes
Ilustrador: Ana Biscaia
Editora:  Porto Editora

Comentário/Sugestão: 

 O livro  A Poesia de Luís de Camões para todos  é muito bom! Reúne poemas líricos e a vida de Luís Vaz de Camões. É óptimo para crianças e jovens, uma vez que permite uma leitura fácil e acessível. Para além do texto, importa referir o belíssimo trabalho de ilustração de Ana Biscaia. 




Nome do Livro: A Trança de Inês
Autor(a): Rosa Lobato de Faria
Editora:  Leya, SA

Comentário/Sugestão:

     Este livro simplesmente deixa - nos encantados com a sua história. Está relacionado com o episódio de Inês de Castro e D. Pedro, mas é vivido em três tempos distintos: o Passado, o Presente e o Futuro, onde nem a morte acaba com a paixão.
     Sugerimos este livro pois fala do amor incondicional, do desejo, da loucura. A sua linguagem é acessível, a sua história é diferente e, certamente, quem o ler ficará apaixonado por ele e não vai deixar de também ficar curioso em relação á lenda referida no livro.

Nome: Os Lusíadas Contados às Crianças 
e Lembrados ao Povo
 Autor(a): João de Barros (adaptação)
Editora: Sá da Costa Editora 
Comentário/Sugestão:

     Este livro é uma adaptação em prosa da obra "Os Lusíadas", de Luís Vaz de Camões. Tem uma linguagem acessível e esclarecedora, mesmo sem "mexer" com a história original contada por Camões . É uma boa introdução à obra "Os Lusíadas" e ajuda - nos a entender o que realmente queria transmitir Camões ao escrever tal obra.


Nome: Os Lusíadas, Luís Vaz de CamõesAutor(a): José Ruy (adaptação em Banda Desenhada)Editora: Editorial Notícias


(Página 7 do Primeiro Volume)

Comentário/Sugestão:

     Esta obra é uma forma mais engraçada, fácil e "leve" de ler "Os Lusíadas", uma vez que todos os versos são conservados e são mais simples para ler, pois vêm acompanhados de imagens. Toda a história está distribuída em três volumes.
     Sugerimos esta colecção, porque são fáceis de ler e compreender e também são muito animados.


(Volume 1)

(Volume 2)

(Volume 3)
    
Nome: Para Compreender "Os Lusíadas Autor(a): Amélia Pinto PaisEditora: Areal Editores

Comentário/Sugestão:

     Este livro torna mais fácil a compreensão da obra "Os Lusíadas". Tem uma análise profunda da obra e bastante acessível.


Vamos todos ler+ para sermos pessoas melhores...